Conheça o contexto do atendimento veterinário domiciliar
- agosto/2020
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O Brasil possui 139,3 milhões de animais de estimação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e atualizados pelo Instituto Pet Brasil. O levantamento, referente a 2018, conta a existência 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes; e 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos. Números tão vultosos refletem na expansão da procura por atendimento veterinário domiciliar, prática que ganhou novo impulso pela pandemia de coronavírus.
Num contexto de distanciamento social, promover o atendimento veterinário no local onde vive o animal acabou se tornando uma alternativa interessante. Por um lado, a praticidade para o tutor; por outro, a possibilidade de o médico veterinário conquistar e fidelizar mais clientes.
A medida é indicada, em especial, para a vacinação de filhotes, pois ainda possuem sistema imunológico em desenvolvimento. Mas o atendimento veterinário domiciliar também é recomendado a animais doentes, a fim de que se evite a exposição a novos riscos. Além disso, pode ser uma opção interessante para o tratamento de animais que ficam nervosos ou estressados ao serem transportados.
Em 2019, a Comissão Nacional de Fiscalização do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNAF/CFMV) consolidou as propostas para a resolução que visava disciplinar o atendimento domiciliar de cães e gatos. Em pauta, um conjunto de regras sobre as consultas fora da clínica e os cuidados envolvidos.
Em Minas Gerais, por exemplo, a prática foi regulamentada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MG). De acordo com o texto, o médico veterinário que se propõe a realizar atendimento domiciliar deve, obrigatoriamente, estar vinculado a um estabelecimento veterinário (consultório, clínica ou hospital) regularmente inscrito no conselho regional de sua jurisdição.
Como proceder
Ao realizar o atendimento veterinário domiciliar, o profissional precisa ter em ciência de quais procedimentos são permitidos. Além disso, é importante desenvolver um padrão de serviços e boa comunicação com os tutores.
Consultas, vacinação, coleta de material para exame e realização de pequenos curativos podem ser feitas em domicílio. Já casos de doenças graves não diagnosticadas ou situações que necessitam de aparelhos específicos devem ser atendidos em clínicas e consultórios.
Treinamento e tecnologia no atendimento veterinário domiciliar
O médico veterinário interessado deve buscar treinamentos e qualificações específicas, inclusive para sua equipe. Investir em tecnologias e utilizar equipamentos portáteis também são diferenciais importantes para a hora da consulta, pois conferem agilidade, praticidade e maiores níveis de assertividade ao processo.
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Redação Secad
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