Febre: o que é, como medir e quais cuidados tomar
- dezembro/2020
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Um dos principais sintomas do novo coronavírus, a ocorrência de febre é uma preocupação frequente durante a pandemia. Estabelecimentos comerciais, repartições públicas e empresas privadas passaram a medir a temperatura de clientes e funcionários rotineiramente. Em alguns locais, inclusive, a prática se tornou obrigatória.
A temperatura ideal do corpo varia entre 36º e 36,7º graus. Alterações de até um grau são consideradas aceitáveis e podem ocorrer, por exemplo, durante a prática de atividades físicas, por variações normais ao longo do dia e em mulheres no decorrer no ciclo menstrual.
O estado entre 37,3º e 37,8º graus é chamado de febril ou febrícula. Tecnicamente, a febre é a elevação da temperatura corporal acima de 37,8º graus. A partir dos 39º graus, é considerada alta.
Geralmente, a febre é uma resposta do sistema imunológico a infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Mas pode ser causada por doenças do sistema nervoso central, neoplásicas, cardiovasculares, hipertireoidismo e alguns tipos de hepatite e doenças reumáticas.
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Como identificar
Acompanhar a temperatura corpórea é importante para identificar problemas de saúde, uma vez que a febre é sintoma de diversas enfermidades. Dor de cabeça e no corpo, mal-estar, enjoo, arrepios, fraqueza, perda de apetite e desidratação podem aparecer paralelamente.
Para medi-la com precisão, é necessário utilizar preferencialmente um termômetro eletrônico. Basta colocar o bulbo do aparelho na dobra da axila e aguardar por cinco minutos com o braço imóvel.
Existem ao menos cinco tipos de febre: contínua, séptica, remitente, intermitente e recorrente. Essa classificação é baseada no padrão de ocorrência. Ou seja, a febre contínua, como o próprio nome diz, não sofre grandes alterações ao longo do tempo, ao contrário da intermitente, que pode diminuir e voltar a aumentar.
Como explica o médico da família do Hospital Albert Einstein, Rafael Ornelas, em entrevista à revista Veja, o padrão de ocorrência ajuda a avaliar as possíveis causas da febre. Por isso, é importante medir a temperatura do corpo três a quatro vezes por dia, anotando os valores e horários.
Como lidar com a febre
Segundo o médico Drauzio Varella, em casos de febre baixa e sem acompanhamento de outros sintomas, não é necessário utilizar remédios para controlar a temperatura. Nesses casos, hidratação e repouso são as medidas mais indicadas.
Por outro lado, febres altas, acima de 39°, exigem o uso de antitérmicos, como dipirona sódica, paracetamol ou ibuprofeno. Vale destacar que, embora esses medicamentos não exijam prescrição para compra, o ideal é procurar um médico para identificar e iniciar o tratamento contra a doença que está causando a elevação da temperatura corporal.
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Redação Secad
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