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Neurointensivismo: como indicar métodos de monitorização

  • agosto/2019
  • 3042 visualizações
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neurointensivismo

O salto no número de pacientes de acidente vascular cerebral (AVC) carrega novos desafios às unidades de terapia intensiva neurológicas. Falta de acesso a tecnologias e quadro reduzido de profissionais especializados estão entre os problemas que mais preocupam. E detalhe: o AVC é apenas uma das doenças neurológicas que exigem monitorização em neurointensivismo.

Para contextualizar, só no Brasil são aproximadamente 400 mil casos a cada ano. Além do número significativo, é preocupante o fato de que, entre 2005 e 2015, a ocorrência em adultos com menos de 45 anos aumentou 62%.

O paciente neurocrítico internado em UTI exige aferição constante, a fim de evitar a elevação da pressão intracraniana (PIC) e, consequentemente, alteração do fluxo sanguíneo cerebral. Tamanha complexidade depende de tecnologias de ponta e profissionais capacitados, o que passa longe da realidade do sistema de saúde brasileiro.

Para se aprimorar profissionalmente no atendimento a pacientes de UTIs, existe a atualização em Medicina Intensiva desenvolvida pela AMIB.

Cabe ao neurointensivista conciliar a monitorização disponível e sua capacidade interpretativa. “Ainda existem muitas questões relacionadas à interpretação dos resultados e especialmente na mudança de condutas a serem tomadas e o seu impacto nos pacientes neurocríticos”, explica o médico Fabricio Oliveira Lima, membro do Departamento Cientifico de Doenças Cerebrovasculares, Neurologia Intervencionista e Terapia Intensiva em Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. Para ele, a apreciação de diversos resultados deve ser encarada dentro do contexto clínico de cada patologia do sistema nervoso central.

Os casos mais graves frequentemente são acompanhados de redução do nível de consciência, o que torna o exame neurológico menos confiável. Além disso, é possível que esse tipo de avaliação revele alterações tardias, em que há pouca ou nenhuma reversibilidade nos danos.

Um dos principais avanços nesse sentido é a monitorização da fisiologia cerebral, que observa a recepção e a emissão de impulsos elétricos e o funcionamento do sistema nervoso. Assim, é possível analisar se o potencial de ação do estímulo elétrico ultrapassa a ordem do potencial de repouso – uma combinação que resulta na condução dos estímulos nervosos.

Monitorização neurológica: entenda

A monitorização neurológica pode ser utilizada em diversas condições agudas do sistema nervoso central. Casos de traumatismo crânio-encefálico, infecções no sistema nervoso central, acidente vascular cerebral e hemorragia subaracnóide estão entre as enfermidades mais comuns nas UTIs neurológicas.

Confira os principais métodos de monitorização em neurointensivismo:

  • cateteres intraventriculares e subdurais;
  • monitorização da atividade elétrica cerebral;
  • monitores de microdiálise cerebral;
  • monitores de oxigenação cerebral.

Nem sempre é simples fazer a indicação de um método de monitorização. É consenso que a técnica utilizada vai influenciar no tratamento. Considerando que cerca de 25% das pessoas que sofrem AVCs vão a óbito, é possível dimensionar como é importante o manejo adequado.

Veja, a seguir, as vantagens e desvantagens de se utilizar monitorização invasiva ou não invasiva, segundo o médico Fabricio Oliveira Lima, da Academia Brasileira de Neurologia:

  • A monitorização multimodal não invasiva diz respeito aos métodos utilizados para a medição de parâmetros fisiológicos do sistema nervoso central. O foco é não quebrar a integridade da pele ou invadir o tecido cerebral. “Apesar da vantagem de oferecerem menores riscos, esses métodos carecem de precisão, tornando-os menos fidedignos espacialmente nas patologias mais graves do sistema nervoso central.”
  • A monitorização invasiva, com uso de cateteres ventriculares (ou cateteres de microdiálise no parânquima cerebral) é o mais fidedigno dos parâmetros medidos. Por outro lado, apresenta maiores riscos de complicações, como hemorragia e infecções. “De maneira geral, a monitorização invasiva está indicada para casos mais graves.”

Abordagem multidisciplinar do neurointensivismo

Os esforços da monitorização têm como foco a contenção de sequelas e o início da reabilitação precoce – com o paciente ainda na UTI. Para tanto, é fundamental haver o engajamento de diversos profissionais de saúde. Por exemplo:

  • Equipe de enfermagem treinada para proporcionar cuidados humanizados;
  • Fisioterapeutas capacitados para reabilitação respiratória e motora do paciente;
  • Nutricionistas capazes de adequar diferentes tipos de nutrição e vias de alimentação para o paciente grave;
  • Farmacêuticos preparados para regular medicações, interações e reações ao tratamento farmacológico;
  • Fonoaudiólogos especializados na reabilitação, especialmente de pacientes de acidente vascular cerebral com efeitos na fala;
  • Terapeutas ocupacionais dispostos a propor terapêuticas personalizadas para cada quadro clínico e suas respectivas necessidades.

Panorama 

Segundo Lima, a área de neurointensivismo atrai cada vez mais novos profissionais. Isso não quer dizer que não existam dificuldades. Uma delas diz respeito à lacuna existente em relação à aquisição e uso de tecnologias. Para o especialista, o acesso a equipamentos de ponta é um dos principais desafios.

Conheça as maiores dificuldades para o amadurecimento do neurointensivismo no Brasil:

  • As tecnologias costumam estar disponíveis apenas nos grandes centros;
  • A carência de equipamentos e profissionais é ainda maior no sistema público de saúde – justamente onde a demanda é maior.
  • Poucas instituições oferecem programas de formação. “A melhor forma para os profissionais de qualificarem é através de programas reconhecidos, aos moldes da residência médica”. Por outro lado, existem diversos congressos e cursos de atualização na área, que podem ser realizados de forma regular.

Ainda assim, Fabricio Oliveira Lima afirma que o neurointensivismo vem se mostrando uma área com amplo potencial de expansão. E muito disso se deve ao uso de tecnologias como a inteligência artificial e a bioinformática. “Essas modalidades vão estar cada vez mais presentes no dia a dia”, complementa.

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