ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS EM PSIQUIATRIA

Autores deste artigo

• LUCAS ALVES PEREIRA

• RICARDO HENRIQUE-ARAÚJO

• EDUARDO PONDÉ DE SENA

Resumo

A introdução dos antidepressivos tricíclicos há mais de seis décadas constituiu um importante avanço na psicofarmacoterapia. Ainda hoje, os antidepressivos tricíclicos permanecem com eficácia não superada, em que pese o desenvolvimento de diversas novas classes terapêuticas de agentes antidepressivos. Seu uso, entretanto, decaiu nos últimos tempos em face de problemas relacionados à tolerabilidade, muito em função dos bloqueios histaminérgico, colinérgico e alfa-1-adrenérgico. Os antidepressivos tricíclicos podem ter efeitos cardíacos graves e sua prescrição em pacientes cardiopatas merece cuidados. A complicação cardiovascular grave mais comum da maioria dos medicamentos tricíclicos é a hipotensão ortostática, mas podem ocorrer bloqueio cardíaco ou arritmias. Neste capítulo, são revisados o histórico, os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos, as indicações clínicas, o uso em diferentes faixas etárias e os efeitos adversos dessa importante classe de agentes antidepressivos.

Palavras-chave

Antidepressivos tricíclicos; Depressão; Psicofarmacologia; Eficácia; Toxicidade.