AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NA COVID-19: ABORDAGEM DIRECIONADA AO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

Autores deste artigo

• LIVIA ARCÊNCIO DO AMARAL

• MARIA CRISTINE CAMPOS

• VIVIAN CARLA JUNGLOS

• NADINE CARNEIRO TURA

Resumo

A doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 denominada COVID-19 é sistêmica e pode levar a ocorrência de sintomas leves até manifestações graves com necessidade de internação hospitalar. Os principais sintomas da doença podem se manifestar na fase aguda e persistir por tempo prolongado. Dentre estes, destaca-se alguns sintomas músculo esqueléticos persistentes (mialgia, artralgia e fraqueza muscular) que agregados ou não a presença de dispneia pode levar a redução da funcionalidade e qualidade de vida. Assim, o foco da avaliação fisioterapêutica deve ser a sintomatologia e a capacidade funcional para direcionar a reabilitação fisioterapêutica. A prescrição da reabilitação deve levar em consideração a fase da doença (aguda, subaguda e pós-aguda) e possíveis repercussões e complicações. Nas fases aguda e subaguda (hospitalar), a terapia com exercício físico deve ter intensidade leve e pode ser associado ou não a intervenções direcionadas ao sistema respiratório. Na fase pós-aguda (ambulatorial) são indicados exercícios físicos (aeróbio e resistido) por período de seis a oito semanas com intensidade leve a moderada.

Palavras-chave

Infecções por coronavírus; COVID-19; Condições patológicas, sinais e sintomas; Fisioterapia; Reabilitação.