CÉLULAS IMUNES E REPARO TECIDUAL: ASPECTOS BÁSICOS, PRÁTICOS E OS EFEITOS DE AGENTES FISIOTERAPÊUTICOS

Autores deste artigo

• LUCAS SCHIPPER

• PEDRO ROOSEVELT TORRES ROMÃO

• GILSON PIRES DORNELES

• ALESSANDRA PERES

Resumo

A tensão muscular durante o exercício físico resulta em dano muscular caracterizado por alterações ultraestruturais no tecido muscular e um conjunto de sinais e sintomas clínicos (por exemplo, edema, dor, redução na força muscular e na amplitude de movimento) que são dependentes do tipo de exercício, do volume e da intensidade da sessão. O tempo de recuperação da função muscular e da qualidade tecidual é diretamente dependente da extensão do dano muscular inicial, e geralmente é acompanhada por uma resposta inflamatória robusta e dinâmica. Evidências recentes demonstram que a inflamação no tecido muscular induz alterações celulares e moleculares que estão diretamente relacionadas ao remodelamento e as adaptações musculares decorrentes do exercício físico. Embora a inflamação tenha sido historicamente relacionada a aspectos prejudiciais da fase de recuperação após o exercício, o conhecimento atual possibilita inferir que processos inflamatórios são processos integrais, se não essenciais, para o reparo e regeneração do músculo. Neste capítulo, abordaremos a dinâmica inflamatória após o exercício físico e o impacto de recursos terapêuticos no processo de recuperação/regeneração.

Palavras-chave

Exercício físico; Inflamação; Leucócitos; Citocinas; Fisioterapia; Recursos terapêuticos.