CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO NA EMERGÊNCIA

Autores deste artigo

• TIAGO BRUNO CARNEIRO DE FARIAS

• ANDRÉ LOUREIRO FERNANDES

Resumo

A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é uma das alternativas para o tratamento da síndrome coronariana aguda. Apesar da diminuição do número de cirurgias nesse contexto, ela ainda continua sendo o método de escolha para cerca de 10% dos pacientes com síndrome coronariana sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST). Com o passar dos anos, houve um desenvolvimento da CRM, com aprimoração das técnicas cirúrgicas e melhor escolha dos enxertos, de forma que vem progressivamente diminuindo a mortalidade pós-operatória desses pacientes. Além disso, ainda costuma ser realizada de forma concomitante no tratamento das complicações mecânicas do infarto agudo do miocárdio (IAM), como a ruptura do septo ventricular, ruptura de parede livre ventricular e insuficiência mitral (Imi) aguda com ruptura de músculo papilar. Todas essas condições apresentam elevada mortalidade, e a cirurgia pode ser a única chance para alguns desses pacientes. Dessa forma, é importante que o médico da emergência esteja familiarizado com o procedimento, suas indicações e complicações pós-operatórias.  

Palavras-chave

Cirurgia Cardíaca; Revascularização miocárdica; Emergências; Síndrome Coronariana Aguda Complicações Pós-Operatórias