DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO

Autores deste artigo

• MARIA RITA DE SOUZA MESQUITA

Resumo

Os distúrbios hipertensivos representam uma das importantes intercorrências obstétricas e associam-se a altos índices de morbidade e mortalidade, tanto materna quanto perinatal. A incidência da doença de acometimento mundial varia entre 5 e 8% das gestantes. A hipertensão na gravidez, junto com quadros de hemorragia e infecção, forma a tríade responsável pela maioria dos óbitos maternos. A emergência hipertensiva associada à deterioração clínica e laboratorial leva a complicações graves, como eclâmpsia, síndrome HELLP, insuficiência hepática, insuficiência renal (IR) e edema agudo de pulmão. Esse cenário caracteriza a pré-eclâmpsia grave. O tratamento imediato da emergência hipertensiva é impositivo e está associado ao uso de medicamentos anticonvulsivantes para prevenção de eclâmpsia, assim como ao uso de anti-hipertensivos de ação rápida para reduzir a ocorrência de hemorragia craniana e as suas consequências.  

Palavras-chave

Emergência; Hipertensão arterial; Gestação.