GESTÃO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM VIA AÉREA DIFÍCIL

Autores deste artigo

• LAURINDO PEREIRA DE SOUZA

• MARCIA GUERINO DE LIMA

• FERNANDO AUGUSTO PINHEIRO

• AMANDA GABRIELLE SILVA QUEIROZ

Resumo

Desde o século passado, está descrita na literatura a complexidade envolvida em uma intubação endotraqueal (IET).Esse procedimento resultava em elevadas taxas de insucesso, mesmo quando realizado por mãos experientes. Quando a IET falha, um dispositivo extra glótico (DEG)pode ser empregado como técnica de resgate. A adoção de DEGs é o método mais recente de gestão da via aérea difícil (VAD). Eles se tornaram, nos últimos anos, uma ferramenta indispensável no manejo da VAD, sendo utilizados com segurança diariamente em todo o mundo. A Resolução nº 641/2020, de 2 de junho de 2020, resolve que é privativo do enfermeiro, no âmbito da equipe de enfermagem, a utilização dos DEGs para acesso à VA, exclusivamente, em situação de iminente risco de morte. Sendo assim, este capítulo tem como objetivos explorar as práticas avançadas de enfermagem no gerenciamento de uma VAD, apresentar os principais dispositivos disponíveis atualmente no mercado e descrever as técnicas de manuseio desses dispositivos.

Palavras-chave

via aérea difícil (VAD); dispositivos extraglóticos (DEGs); enfermagem; unidade de terapia intensiva (UTI).