HÉRNIA PARAESTOMAL

Autores deste artigo

• MAURÍCIO ANDRADE AZEVEDO

• MURILO DE LIMA FAVARO

• SILVIO GABOR

• GUILHERME BLATTNER TORRES DE OLIVEIRA

Resumo

Com relatos desde o século XVIII, a hérnia paraestomal (HPE) se comporta como uma hérnia incisionale tem uma incidência superior a 50% nos pacientes ostomizados.Diversos fatores de risco contribuem para seu aparecimento, todos relacionados ao aumento da pressão intra-abdominal ou àalteração da qualidade da parede abdominal. O diagnóstico é feito, na maioria das vezes, por meio de um exame físico minucioso.Entretanto,um exame de imagem, como a tomografia computadorizada (TC), pode auxiliar na dúvida diagnóstica, assim como na definição da tática cirúrgica.Atualmente, as opções de tratamento incluem o manejo não operatório, a realocação do estoma e o reparo do colo herniário, com a colocação ou não de próteses para o reforço da parede abdominal.Este capítulo tem como objetivo descrever e comparar as técnicas mais conhecidas para a correção da HPE, com ou sem a utilização de telas.Serão apresentadas as possibilidadesde posicionamento das telas, quando indicadas (onlay, retromuscular, intraperitoneal), os tipos de telas disponíveis e as vias de acesso (laparotômica, laparoscópica ou robótica). Por fim, será discutido o uso de tela profilática nas confecções de ostomias.

Palavras-chave

ostomia; hérnia;hérnia incisional; profilaxia; prevenção.