PIODERMITE SUPERFICIAL CANINA

Autores deste artigo

• DANIELA FLORES FERNANDES

Resumo

A piodermite superficial canina é uma infecção bacteriana que acomete a epiderme e a porção infundibular dos folículos pilosos. Ocorre, na maioria das vezes, de forma secundária à doença subjacente. O agente etiológico mais comum é o Staphylococcus pseudintermedius, uma bactéria comensal da microbiota cutânea canina. As apresentações clínicas observadas são dermatite piotraumática, intertrigo, impetigo, piodermite mucocutânea, piodermite esfoliativa e foliculite bacteriana superficial (FBS), sendo esta a mais comum. O diagnóstico é feito por meio de dados de anamnese, exame físico, descarte de diferenciais e observação de bactérias, em geral, de morfologia cocoide e neutrófilos na citologia cutânea. A realização de cultura e antibiograma é mandatória mediante indícios de resistência bacteriana. O tratamento tópico é de primeira escolha, sendo a clorexidina o princípio ativo mais utilizado. Os antibióticos sistêmicos devem ser prescritos de forma racional e alinhados a preceitos de saúde única. O tratamento deve ser mantido por 7 dias após a cura clínica, o que resulta em curso terapêutico, em geral, de 21 dias.

Palavras-chave

Staphylococcus sp., dermatopatia bacteriana, foliculite bacteriana superficial, antibioticoterapia.