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Perfil epidemiológico do câncer de boca: como enfrentar o aumento de casos

  • fevereiro/2021
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O câncer de boca (carcinoma epidermoide) é o tipo mais comum de neoplasias de cabeça e pescoço. Para o triênio que compreende de 2020 a 2022, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o Brasil registre 15 mil novos casos. Fatores de risco para a doença, o tabagismo e o consumo e álcool tiveram aumento expressivo em meio à pandemia de Covid-19.

Dados do inquérito de saúde ConVid – Pesquisas de Comportamento, elaborado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), indicam que 18% dos 45 mil participantes relataram aumento no consumo de álcool e 34% no de tabaco durante a pandemia.

“A fumaça do cigarro contém cerca de 60 substâncias, cada uma delas potencialmente cancerígena. Sabemos que o câncer é ligado a diversos fatores, mas principalmente à intensidade e à quantidade de exposição da mucosa a esses fatores amplia o risco de um câncer”, explica Fernando Dias, chefe da seção de cirurgia de cabeça e pescoço do INCA.

Diagnóstico diferencial

O câncer da cavidade oral é mais comum em homens a partir dos 40 anos – mais propensos ao tabagismo e ao alcoolismo –, que representam 72% dos diagnósticos. Segundo o INCA, o câncer de lábio e cavidade oral (conhecido como câncer de boca) é um “tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua e a região embaixo da língua”.

Lesões persistentes, que não cicatrizam por mais de 15 dias, merecem atenção – até porque, muitas vezes, são confundidas com aftas. Manchas como placas vermelhas ou esbranquiçadas que se instalam por longo período também devem despertar suspeita.

O diagnóstico do tumor maligno de boca pode ser feito a partir do exame clínico, visualmente. No entanto, a confirmação da neoplasia depende de biópsia. Conforme orientação do INCA, o procedimento, na grande maioria das vezes, pode ser feito de forma ambulatorial, com anestesia local e por um profissional treinado. “Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam no diagnóstico e, principalmente, ajudam a avaliar a extensão do tumor.”

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Perfil epidemiológico do câncer de boca no Brasil

O estudo Perspectivas do panorama epidemiológico do câncer de boca no Brasil aponta como população de risco também os grupos de baixa renda, que tendem a ter precárias condições de saúde bucal e carências nutricionais, apresentando maiores fatores de risco.

Em relação à faixa etária, há prevalência expressiva no período de 50 a 59 anos, com cerca de 28,99% dos casos, e de 60 a 69 anos, com cerca de 24,81% dos eventos.

Além disso, o artigo ainda aponta que um dos fatores de risco emergente é a infecção pelo vírus HPV. “Novos estudos têm demonstrado que quando um tipo histológico de câncer na cavidade oral está associado ao HPV, que tem melhor sobrevida global e sobrevida livre de doença em três e cinco anos do que as negativas para HPV.”

O HPV, como é conhecido o papiloma vírus humano, é transmitido sexualmente. A infecção causa verrugas em diversas partes do corpo. Em outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), o câncer de boca relacionado ao HPV foi observado prioritariamente em homens e mulheres jovens, com idade até 39 anos. O resultado indica que o impacto do HPV nessas populações é maior que o tabagismo e o elitismo, o que demonstra que o perfil epidemiológico do câncer de boca possa estar mudando.

Na análise, foram observados dados de 15.391 pacientes diagnosticados com câncer de boca e orofaringe – considerando o período prévio à implementação da vacina do HPV na cidade de São Paulo.

Tratamento e prognóstico da doença

O prognóstico do câncer de boca está ligado ao diagnóstico precoce. Nesse sentido, é importante que profissionais de saúde como dentistas, especialmente os que atuam no âmbito da atenção primária e saúde da família, estejam aptos a observar os primeiros sinais.

O câncer de boca tem alta taxa de mortalidade, girando em torno de 11,54% no Brasil, e atingindo principalmente pessoas na faixa etária de 50 a 69 anos. A região Norte tem 13,54% de óbitos pela doença, acima da média nacional.

Segundo Dias, do INCA, “existe uma diferença entre quem fumou pouco ou fumou muito. Apesar de poderem desenvolver tumores iguais e receberem o mesmo tratamento, o controle da doença e a sobrevida são diferentes nesses pacientes”, comenta. Esse fenômeno ocorre porque a associação de álcool e tabaco faz com que toda a mucosa se transforme em campo minado podendo abrigar um novo câncer a qualquer momento.

Nesse sentido, a equipe da pesquisadora Adriana Franco Paes Leme, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), publicou um artigo na revista Nature , em 2018, em que identifica a correlação entre a abundância de proteínas presentes no tecido tumoral e na saliva e a progressão do câncer de boca.

A pesquisa revelou uma espécie de marcador, um parâmetro capaz de antecipar ou prever a progressão da doença e se há metástase em linfonodo cervical, por exemplo. “Usamos a proteômica baseada em descoberta, quando identificamos e quantificamos as proteínas dos tecidos tumorais. Na segunda fase do estudo foram feitas análises por imuno-histoquímica e, também por proteômica baseada em alvos ou dirigida – onde sabíamos exatamente quais proteínas precisávamos quantificar”, disse Paes Leme à revista Fapesp. A pesquisa recebeu o Prêmio Inovação do Grupo Fleury (PIF) pelo potencial de beneficiar pacientes com o carcinoma epidermóide.

O médico Fernando Dias aponta que “em tumores iniciais e de diâmetro menor do que dois centímetros há possibilidade de remissão maior que 85%. Já em doentes extremos, com metástase, as chances caem para menos de 20% de sobrevida”, destaca.

Esses avanços, no entanto, são restritos ao prognóstico da doença. O tratamento ainda é conservador, geralmente através de cirurgia – tanto para lesões menores, com procedimentos mais simples, como para tumores maiores.

Segundo o INCA, “a radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente”.

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