Como realizar o acompanhamento de pacientes com depressão resistente
- maio/2019
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Mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com transtornos depressivos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Menos da metade desse contingente, porém, recebe o tratamento adequado. E entre aqueles que o recebem, uma parcela significativa não obtêm as respostas esperadas – o que é classificado como depressão resistente.
Também conhecida como depressão refratária, esse quadro acomete um em cada três pacientes depressivos. Eles recebem uma combinação de drogas, durante as consultas com o psiquiatra, mas manifestam pouco ou nenhum alívio dentro de um determinado período, geralmente seis semanas.
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Apesar da definição ser complexa, é essa persistência dos sintomas – como falta de prazer e de motivação, insônia, sentimento de vazio e melancolia – entre os que são submetidos ao tratamento que caracteriza a doença.
Não é possível prever que um indivíduo desenvolverá a refratariedade. No entanto, existem alguns fatores de risco. Entre eles, é importante citar o histórico familiar, idade, estressores psicossociais e outras enfermidades clínicas (problemas hormonais ou neurológicos, por exemplo).
Após o diagnóstico, as pessoas ficam suscetíveis a perder a esperança na terapia e deixar de confiar em seu médico, dificultando a abordagem do profissional. É comum que familiares e amigos julguem o paciente por achar que ele optou voluntariamente por continuar com o transtorno – ou que não tenha se esforçado o bastante para melhorar.
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Vale enfatizar que a depressão resistente não necessariamente está associada à gravidade dos casos. É possível de identificar sua presença até mesmo em episódios mais leves. Contudo, o que a difere dos demais transtornos é que acaba sendo difícil mais tratá-la, além de demandar um tempo maior.
À vista disso, o profissional possui uma gama de alternativas. No início, o ideal é aumentar a dose do antidepressivo em uso. No entanto, o médico pode optar por combinar ou trocar os medicamentos. Existe ainda a possibilidade de seguir outras linhas terapêuticas.
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Redação Secad
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