A MULHER COM CORRIMENTO VAGINAL, CERVICITE E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
In: PROMEF C16V1
Autores deste artigo
- RENATA ROSA DE CARVALHO
- ELISE BOTTESELLE DE OLIVEIRA
Resumo
Corrimento vaginal, sangramento intermenstrual ou pós-coital, disúria, dispareunia e dor pélvica são queixas comuns na Atenção Primária à Saúde (APS). Tanto nas vulvovaginites e nas vaginoses quanto na cervicite e na doença inflamatória pélvica (DIP), a anamnese isolada não é capaz de firmar o diagnóstico etiológico. A combinação de história clínica, exame físico e exames complementares pode fornecer um diagnóstico mais assertivo. Contudo, especialmente na cervicite e na DIP, o diagnóstico geralmente é presuntivo, e o tratamento antimicrobiano deve ser instituído o mais precocemente possível para diminuir o risco de complicações e a cadeia de transmissibilidade. A vaginose bacteriana (VB), a candidíase vulvovaginal (CVV) e a tricomoníase são causas comuns de corrimento vaginal. O tratamento preconizado é com nitroimidazóis, nos casos de VB e tricomoníase, ou com antifúngicos, diante da CVV. Os principais agentes implicados na cervicite e na DIP são Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Na cervicite, o tratamento de primeira escolha deve ser efetivo contra clamídia e gonococo. Na DIP, além da necessidade de antimicrobianos para esses patógenos, recomenda-se adicionar metronidazol ao esquema.
Palavras-chave
Leucorreia; Cervicite; Doença inflamatória pélvica; Infecções Sexualmente Transmissíveis; IST.
Detalhes
Título
A MULHER COM CORRIMENTO VAGINAL, CERVICITE E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
Autores
RENATA ROSA DE CARVALHO; ELISE BOTTESELLE DE OLIVEIRA
Assunto / Palavras-chave
Leucorreia; Cervicite; Doença inflamatória pélvica; Infecções Sexualmente Transmissíveis; IST.
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2021
DOI
10.5935/978-65-5848-214-7.C0002
Ciclo
16
Volume
1
Páginas
9-58p.
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2021 Artmed Panamericana