DESOSPITALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AO DOMICÍLIO: O PROTAGONISMO DO FISIOTERAPEUTA EM TODO O PROCESSO

Autores deste artigo

• LAERTE HONORATO BORGES JÚNIOR

• VINÍCIUS PAFUME DE OLIVEIRA

• RUY CAMARGO PIRES NETO

Resumo

A desospitalização é um processo para a alta hospitalar oportuna e responsável, uma opção que tem se mostrado vantajosa no universo da saúde. O hospital passa a ser o local de moradia para muitos pacientes, servindo como garantia de suporte ao cuidado, pois muitos serviços de saúde e profissionais desconhecem o modo de oferecer esse tratamento em casa. As hospitalizações prolongadas vão de encontro à Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), apresentam um alto custo para o sistema de saúde e poderiam ser evitadas se substituídas por internações domiciliares. Nesse contexto, deve-se pensar na alta hospitalar desde o início da internação para todos os casos, em todas as faixas etárias (neonatal, pediátrica, adulta e principalmente entre os idosos). Toda equipe multiprofissional deve atuar no processo de desospitalização, pois, na maioria dos casos, existe comprometimento das esferas biopsicossociais. O fisioterapeuta, como membro da equipe, exerce importante papel em toda a jornada do paciente, desde a unidade de terapia intensiva (UTI) até a permanência dos cuidados no domicílio ou até a articulação de acesso a um serviço especializado de fisioterapia.

Palavras-chave

Desospitalização; Transição de cuidados; Atenção domiciliar; Home care.